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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Vila Flor, que saudades...

Saudade, saudade da minha infância e da minha adolescência. Do professor Carvalho, meu professor da 3ª e 4ª classe da escola primária; do Colégio de Santa Luzia e de alguns dos meus professores desse tempo. Do Dr. Artur Vaz, do Dr. Silva e do Padre Cassiano Dimas Fais; dos meus companheiros, amigos, vivos (Amândio Tabuada Trigo, Celso Bernardino Queijo Póvoa, Francisco Gustavo, Tino Navarro, João Félix, Artur "Alfaiate", José António Palmeirão) e ausentes (Carlos Ramos, Abel Salgueiro, Manuel "Coelho", Quim Félix) e... e... e.... de TODOS com quem compartilhei os momentos mais significativos da minha vida nesse maravilhoso tempo! E dessa Capital do Mundo que é Vila Flor!  Vila Flor com a orgulhosa Igreja Matriz! Com o Museu Berta Cabral, com a Praça, o Rossio, a Fonte Romana, o Arco D. Dinis, a Avenida, as Capelinhas, a Barragem do peneireiro… Vila Flor que amo, mas onde me custa ir!
Sim. As relações entre as pessoas mudaram. Conheço as casas, as ruas, os recantos, mas... já não conheço as pessoas! Não encontro os velhos amigos
Lembro-me de todos estes espaços, claro. Lembro-me de todos esses amigos, certamente. Mas hoje em dia não consigo aí conviver como antigamente. Hoje tem-se medo da via pública. E as pessoas refugiam-se. Para outros espaços, para outras regiões e para outros países. E por várias razões, das quais as económicas pesam muito. As pessoas estão a acantonar-se. E a tentar sobreviver. 
E por falar em saudades. As saudades que eu tenho dos cheiros característicos de Vila Flor, que já só guardo na memória. Das flores, das frutas, dos aromas do entardecer de cada uma das estações, dos cheiros intensos da existência do dia-a-dia.
Evoluímos, e muito, sob o ponto de vista tecnológico, mas perdemos muito a nível do saudável humanismo desse tempo... tenho pena!
 

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