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segunda-feira, 23 de junho de 2014

Passadiço, não quero ser teu prisioneiro...

Da minha necessidade de te percorrer todos os dias, persiste, por vezes, a disparidade imensa que existe entre nós e que nenhuma vontade (ou atitude) é suficiente para alterar. 
O tempo, sempre o tempo, vai-se fazendo na distância que percorro em ti… suspenso neste movimento cadenciado, constante e permanente sempre em transparência de mim para mim e de travessa em travessa. Ao mesmo tempo que absorvo a brisa que vem do mar vou mudando na distância que o tempo me permite num esforço e ardor cada vez maior…
Por isso te digo, passadiço: Não quero ser teu prisioneiro, nem da minha idade e muito menos do tempo, ouviste bem?
Provavelmente irei insistir nestes devaneios estéreis e neste piso escorregadio e fastidioso da minha vida modesta ao mesmo tempo que percorrerei em ti tempos e distâncias, ao mesmo tempo que continuarei a tentar afastar os meus fantasmas…
Sem ter certezas de nada que a vida me venha a dar ou a tirar, rasgarei as minhas dúvidas, cortando as amarras e o vento, procurando ser sempre eu e fugindo do pensamento que me diz que continuarei a ser sempre o espelho do que jamais serei…

2 comentários:

  1. Lido. Gostei muito.
    1 abraço
    MAFreire

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    1. Obrigado amigo. É apenas a minha luta (comigo próprio e com o passadiço) a extravasar, libertando pensamentos negativos e algum suor. Depois "resta" este emaranhado de palavras que se cruzam entre si e, às vezes, se amontoam em pequenos textos...
      Um abraço

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