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sábado, 23 de novembro de 2013

Afinal não é múmia paralítica...

No dia 1 deste mês publiquei aqui um post que denominei de A "múmia paralítica"...
Nessa mensagem alertei para o risco iminente de o presidente da República não pedir a fiscalização preventiva da constitucionalidade do regime de convergência de pensões entre o sector público e privado, que pretende (ou pretendia?) reduzir cerca de 10% nas pensões superiores a 600 euros pagas pela Caixa Geral de Aposentações.
Hoje, dia 23 de Novembro de 2013, Cavaco Silva contrariou um pouco aquilo que eu pensava dele e por motivos que merecem uma análise mais rigorosa a aprofundada… anunciou que pediu a fiscalização preventiva aos juízes do Tribunal Constitucional dessa medida que o Governo quer aplicar em 2014.

Só me resta dizer: Senhor presidente da República prometo que nunca lhe chamarei de “múmia” e muito menos de “múmia paralítica”...

2 comentários:

  1. Olá meu amigo Bernardino!
    Cada vez gosto mais de ti.
    Atão agora que estavas a chamar aos….”agentes” pelos nomes, de repente deixas, sem qualquer intenção, tua, claro, que o maldito “novoeiro” te roube o saborear, o desfrutar e o amar do teu Passadiço (profissional-social-político não partidário) que sempre me habituei a admirar em ti e, também por isso, te considerei, sempre, um grande (monstro) na defesa intransigente de todos os direitos e igualdades, por inteiro, pela justiça do compromisso e sobretudo da HONRA. E perguntas tu lá para os teu botões….. (o que é que este gajo está para aqui a semear?) Pois bem lembras-te daquela história , velhinha, que te contava, com humor, nas nossa viagens para Carrazeda?. Passo a citar:

    Um pai, ainda novo, morreu num acidente de automóvel. Ninguém tinha coragem para informar o filho mais velho da tragédia. Um dos amigos, sai do meio do grupo e diz:
    -Eu, vou dar a triste notícia ao nosso amigo António.
    Mete-se no carro e vai ter com o amigo. Junto dele diz:
    António tenho uma má notícia para te dar.
    Então diz lá já sem rodeios, diz o António.
    -O teu pai teve um acidente de automóvel e morreu-te a família toda.
    O António entrou num profundo descontrolo emocional e começa a gritar: ai meu paizinho, minha mãezinha, minha irmãzinha, meu irmãozinho….sou um infeliz….ai..ai… etc. etc. etc.
    Aqui o amigo vira-se para o António e grita-lhe: calma amigo António, recebi agora uma notícia de que só morreu o teu pai. A restante família está livre de perigo e logo já tem alta hospitalar.
    Então o António, parece ter recebido “um alívio” e diz: Obrigado amigo ainda bem que só foi o meu pai.
    A moral da história tem de ser como um quadro do Picasso, cada um, tira do quadro, a mensagem que lá vê.
    Eu não te revejo em nenhuma desta figuras. Tu és muito melhor do que esta imagens que aqui ficam desenhadas.
    1 grande abraço
    MAFreire

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    1. Amigo Vilares! Desculpa mas o “Freire” não me dá jeito nenhum :-)
      Apesar de muito admirar o outro Freire, o Paulo (e saber que tu empiricamente seguiste os seus grandes pensamentos ao nível da pedagogia que privilegiava a prática didáctica acreditando sempre que o aluno apreenderia mais facilmente usando a prática aliada à sua realidade quotidiana, do que aquela educação mais teórica e alienante) não consigo pensar em ti como Freire, mas sim como o Vilares. O meu amigo Manel Vilares.
      Exageras nos elogios que aqui deixas pois sempre fui (e sou) um tipo vulgar com preocupações, é certo, em cumprir com as minhas responsabilidades pessoais, profissionais e familiares honestamente mas de forma simples como aliás te vi fazer a ti e a outros amigos que felizmente tive a sorte de ir fazendo ao longo da vida.
      Lembro-me perfeitamente dessa velha história que mostra a forma inteligente como se dá uma má notícia a alguém de quem muito gostamos. Poderia pensar que essa foi a forma que tu encontraste para me demonstrar que não gostaste da forma e/ou do conteúdo do que aqui expressei nos posts em apreço mas não… sei que não foi isso… essas subtilezas não ligam muito com a tua frontalidade de transmontano genuíno. Até gosto que me critiquem para ter a oportunidade de me corrigir, se conseguir.
      Quando vieres ao Porto aparece que eu “apresento-te” o Passadiço…
      Um abraço

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