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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Caminhos ... (II)

No post anterior referi que nem sempre foi fácil, para mim, andar no caminho certo e atingi-lo na hora adequada. 
Só que, agora e aqui no meu canto, sinto-me numa encruzilhada e, embora saiba que o sentido do Norte que procuro só a mim me cabe, as minhas dúvidas fazem-me sentir como um tolo no meio da ponte, sem saber se há-de ir para um ou para o outro lado. Não se trata apenas de saber para que lado ir, porque (apesar de estar no meio da encruzilhada) o caminho apenas tem um sentido, trata-se de saber, isso sim, quando e como.
Nestas horas de questionamentos sei, no fundo, que encontrarei o meu caminho e a forma como segui-lo.

Porque retrata, na perfeição, o meu estado de alma, fico-me pela letra desta canção que serviu de senha para o desencadear das acções militares que deram início à revolução de 25 de Abril de 1974. 

E Depois do Adeus
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.

Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder

Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci

E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...

E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós
Paulo de Carvalho: E depois do Adeus
Letra: José Niza
 

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