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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Cortejo Etnográfico - Vila Flor

Acho que foi Albert Einstein que disse: “pode ser que um dia nos afastemos... mas, se formos amigos de verdade, a amizade nos reaproximará”.
Isto a propósito de um amigo de longa data que, na sua qualidade de Presidente do Conselho Directivo da escola onde trabalhávamos, me disse um dia que a verdadeira amizade é aquela que também nos permite dar, ao amigo, um horário com aulas ao sábado até às 13 horas e 20 minutos, desde que fosse para se livrar de reclamações daqueles que não eram seus amigos. O verdadeiro amigo iria compreender!
E eu tive que compreender até porque vivia na mesma rua da escola, ouvia a sua campainha desde o interior do meu quarto e via, da janela do mesmo, a sala onde iria estar a trabalhar dentro de 1 ou 2 minutos :-))). Entretanto trabalhavam nessa escola colegas que iam passar o fim-de-semana a casa e junto da família a 200, 300 e mesmo 400 km de distância. Era justo que se desse a esses colegas a possibilidade de terem um fim-de-semana prolongado, em detrimento de quem vivia ali tão pertinho.
Este sentido de justiça, o seu feitio bem-disposto e o seu ar de rezingão fizeram com que nos tornássemos amigos e tivéssemos convivido durante muitos e muitos anos. E, claro, tinha de ser (é o meu castigo!) mais um doente do FCP com perfil para se integrar nos estágios do grupo 4pontocome :-)))
Entretanto as circunstâncias da vida fizeram com que cada um de nós, com as respectivas famílias, seguisse o seu caminho. É aqui que vos remeto para o 1º parágrafo!...

Ontem tive o prazer de falar com ele ao telefone e dele receber, por email, um trabalho excepcional que produziu nos idos anos 80, do século passado.
Em síntese, ele apresenta o Cortejo Etnográfico inserido nas comemorações do 7º centenário do Concelho de Vila Flor, no dia 23 de Agosto de 1986. É antigo, mas está bem feito e continua actual, porque apresenta a participação das várias freguesias do Concelho, mostrando a sua cultura e as suas tradições seculares.
E aproveitando também aquilo que ele diz: “para que a memória e a tradição nunca se apaguem…” aqui vos deixo, em forma de vídeo, o trabalho que ele realizou com tanta paixão e qualidade.


 

Reparem na locução e na forma correcta da sua dicção! Digam-me se, para um amador, não é perfeita a forma de dizer as palavras e as frases do amigo "Manel" Vilares!

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